"Com pedaços de mim eu monto um ser atônito."
Manoel de Barros

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Com que punhal, feriste meus olhos
De tal força que sigo cega a tatear teu vazio...

E a ferrugem que corroia o punhal
Apossou-se de mim... leve e mortalmente...

Lacerou meu corpo o teu de seduzir
E não mais se viu no baile
A louca da tarde

Minha fábula apodreceu diante de uma TV desligada
E o seu retrato de não te ver
Fugiu da sala com medo das minhas mãos
De sangue e fúria

Sigo só.



Nenhum comentário:

Postar um comentário