Eu colori de roxo minhas pálidas unhas
Com aquarela enchi uma tela de luz e sombra
Eu viajei pra Serra Talhada
Ouvi as cabras na madrugada
Gritando o leite dos cabritos famintos
Eu vi o sertão pegar fogo
E minhas unhas desbotando e perdendo-se
Na carne dura do sertanejo que amei...
Eu sonhei lua
Te esperei nua
Na rua perfeita
Feita pro nosso encontro
Bati minhas asas de fada
Borboleta
Fênix
E cobri de calor e casa
Teu desejo de não ser mais só
Eu
Com aquarela e amor
Colori o mundo
O sertão
Nossa casa
Meu amor...
Xica Lima
25/09/2007
Feminino, fotografia, contos, histórias, poesia, jornadas fotográficas, eventos.
"Com pedaços de mim eu monto um ser atônito."
Manoel de Barros
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Eu não te quero pra mim
Agora eu te quero.
E depois
E depois...
Lá longe
Teu grito me elegeu Rainha
Minha alma te disse Rei.
Bravamente andamos na caatinga
E dos nossos pés sangrando
Nossa colcha de retalhos colorimos...
Andamos
Tu e eu
Pelo tempo
E o tempo riu e parou
Pra nos deixar a sós
Agora sim...
Eu te quero
Te quero
E te quero...
E é só.
Xica Lima
22/09/2007
Agora eu te quero.
E depois
E depois...
Lá longe
Teu grito me elegeu Rainha
Minha alma te disse Rei.
Bravamente andamos na caatinga
E dos nossos pés sangrando
Nossa colcha de retalhos colorimos...
Andamos
Tu e eu
Pelo tempo
E o tempo riu e parou
Pra nos deixar a sós
Agora sim...
Eu te quero
Te quero
E te quero...
E é só.
Xica Lima
22/09/2007
A carne e o tempo
Embora o sonho tenha vestido calça xadrez
Feriu-se de sangue a lua
No corpo azulado da Terra...
Melhor será escorrer suave de chuva e lágrima
A carne corrompida grita outro amor
Mais terno
E o tempo alinha meus olhos espantados
Com meus óculos de fé e dor...
Sou do tempo de voar...
De vôo e sombra
Eu sou.
Xica lima
22/09/2007
Embora o sonho tenha vestido calça xadrez
Feriu-se de sangue a lua
No corpo azulado da Terra...
Melhor será escorrer suave de chuva e lágrima
A carne corrompida grita outro amor
Mais terno
E o tempo alinha meus olhos espantados
Com meus óculos de fé e dor...
Sou do tempo de voar...
De vôo e sombra
Eu sou.
Xica lima
22/09/2007
A cerveja bebeu teu gesto mais definido
Perverteu teu corpo a rua de calor e tempo
Abriu teu peito meu amor de menina
Dormiu em teu colo
Meu corpo de mulher e fogo...
A cadeira recebe teu peso
A medida que tomo quando te recebo nua
De febre e gozo acaba-se a noite
E na nossa cama de gato e sonho
Finaliza-se nosso sono
No calor das horas
Um silêncio quebrado apenas pelo som do teu riso
Tão querido
Menino...
Xica lima
22/09/2007
Abriu teu peito meu amor de menina
Dormiu em teu colo
Meu corpo de mulher e fogo...
A cadeira recebe teu peso
A medida que tomo quando te recebo nua
De febre e gozo acaba-se a noite
E na nossa cama de gato e sonho
Finaliza-se nosso sono
No calor das horas
Um silêncio quebrado apenas pelo som do teu riso
Tão querido
Menino...
Xica lima
22/09/2007
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