Hoje sobrevoei uma sala...
Eu sei quão pequena eu sou, mas houve um momento de gritos, e um pavor tomou conta da sala. Um grande gato pulava pra lá e pra cá, eu simplesmente não podia entender o porquê do alvoroço, de repente me dei conta de que “EU” era a grande ameaça!
Minhas asinhas livres e coloridas assustavam aquelas pessoas e aquele grande gato.
Fui atacada pelo gato inocente, pobrezinho... Ele sentia-se tão amedrontado que a melhor forma de me dizer isso era me atacando.
Continuei batendo minhas asinhas, até que uma grande mão humana me colocou sobre um vasinho de flores, talvez querendo me salvar daquele gatinho assustado. Senti um grande alivio ao ser protegida, o calor daquela mão e a cumplicidade que compartilhamos em breves segundo me fez acreditar em verdades antigas, como amizade, amor, caridade.
O mundo às vezes assusta-se com o que somos.
E nós nos assustamos com o mundo, quando ele quer nos dizer algo, de uma maneira que não conseguimos decifrar.
Talvez um dia todos estejamos prontos para aceitar quão semelhantes somos, não importa quão diferentes sejamos...
Em diversos paises nascem todos os dias milhares de crianças, borboletinhas saídas de seus casulos, e o que nos pedem?
Brincar entre gritos de alegria, voar em seus pequenos mundos. Quando pequenos sentem-se iguais e amam-se. No entanto em algum momento passam a desentender tudo, e imaginam que aprenderam a ser grandes ao reconhecerem diferenças. Aquele Grande gato assustado achou-me diferente dele, simplesmente por eu possuir asas, e atacou-me por isso. Era uma sala bem grande aquela, e eu simplesmente voava.
Diferenças são difíceis de entender, mas às vezes precisamos apenas olhar um pouco mais o objeto do nosso espanto para perceber nele algo que realmente nos assusta, e combater em nós mesmos a repulsa ou o preconceito. Devemos aceitar e respeitar as diferenças de outrem, como esperamos ser aceitos e respeitados. Às vezes pode surgir uma grande mão para nos ajudar, outras vezes podemos contar apenas com a sorte. Mas seria muito bom contar com a caridade humana, e a solidariedade de um mundo em que todos são livres para ser aquilo que desejam ser, sem que isso sirva de ofensa para outros.
Eu continuo aqui, ensinando minha filha (pequena borboleta ainda) a ser livre, e a amar seus amigos, e compreender seus inimigos, porque todos merecem ser amados.
É no nosso jardim que começo hoje a mudar o mundo.
Eu sei quão pequena eu sou, mas houve um momento de gritos, e um pavor tomou conta da sala. Um grande gato pulava pra lá e pra cá, eu simplesmente não podia entender o porquê do alvoroço, de repente me dei conta de que “EU” era a grande ameaça!
Minhas asinhas livres e coloridas assustavam aquelas pessoas e aquele grande gato.
Fui atacada pelo gato inocente, pobrezinho... Ele sentia-se tão amedrontado que a melhor forma de me dizer isso era me atacando.
Continuei batendo minhas asinhas, até que uma grande mão humana me colocou sobre um vasinho de flores, talvez querendo me salvar daquele gatinho assustado. Senti um grande alivio ao ser protegida, o calor daquela mão e a cumplicidade que compartilhamos em breves segundo me fez acreditar em verdades antigas, como amizade, amor, caridade.
O mundo às vezes assusta-se com o que somos.
E nós nos assustamos com o mundo, quando ele quer nos dizer algo, de uma maneira que não conseguimos decifrar.
Talvez um dia todos estejamos prontos para aceitar quão semelhantes somos, não importa quão diferentes sejamos...
Em diversos paises nascem todos os dias milhares de crianças, borboletinhas saídas de seus casulos, e o que nos pedem?
Brincar entre gritos de alegria, voar em seus pequenos mundos. Quando pequenos sentem-se iguais e amam-se. No entanto em algum momento passam a desentender tudo, e imaginam que aprenderam a ser grandes ao reconhecerem diferenças. Aquele Grande gato assustado achou-me diferente dele, simplesmente por eu possuir asas, e atacou-me por isso. Era uma sala bem grande aquela, e eu simplesmente voava.
Diferenças são difíceis de entender, mas às vezes precisamos apenas olhar um pouco mais o objeto do nosso espanto para perceber nele algo que realmente nos assusta, e combater em nós mesmos a repulsa ou o preconceito. Devemos aceitar e respeitar as diferenças de outrem, como esperamos ser aceitos e respeitados. Às vezes pode surgir uma grande mão para nos ajudar, outras vezes podemos contar apenas com a sorte. Mas seria muito bom contar com a caridade humana, e a solidariedade de um mundo em que todos são livres para ser aquilo que desejam ser, sem que isso sirva de ofensa para outros.
Eu continuo aqui, ensinando minha filha (pequena borboleta ainda) a ser livre, e a amar seus amigos, e compreender seus inimigos, porque todos merecem ser amados.
É no nosso jardim que começo hoje a mudar o mundo.
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