As crianças empalidecem nos portões
Abre-se a janela mágica das manhãs
Teu sono se confunde com os jardins
E de gota em gota eu bebo teu suor e tua saliva...
A verdade é uma faca amolada.
Minhas cicatrizes eu trouxe pra enfeitar a cama em que dormimos...
Apenas estreita-me em teu ombro
Param os trens
O burburinho das cidades emudece.
Há um silêncio.
Milhares de vezes as idéias chegam e se vão
E é quase uma oração o que te sinto.
Retirei o véu que cobriu nossa primeira manhã cinza
E de ouro e carinho pendurei o sol na nossa casa colorida
Foi um jeito que encontrei pra dizer que te amo.
Foi um jeito de não precisar escrever...
O mundo hoje está calmo.
Xica Lima
22/02/08
07:25 hs
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