Ao meu lado, na cadeirinha da janela sentou-se um pequeno
duende. Tinha olhos sábios, uma voz calma, e uma boca que sorria sempre, as orelhas
eram grandes, e nas mãos carregava seus mistérios.
Perguntei ao pequeno duende:
- Para onde está indo?
E ele, me olhando com aqueles olhos de sol respondeu:
- Vou para Olinda, a senhora conhece?
O encantamento que se seguiu não há palavra que o diga.
Guardarei para sempre em minha alma, a lembrança colorida
desse pequeno duende.
Quando ele saiu do avião, eu já era outra.
Xica Lima
11/06/2016
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