Teu gosto é de mel e saliva
Carrega nas mãos a suavidade das plumas e a força da espada
Teu cheiro é de mato
A floresta onde me embrenhei pra te roubar perfumes...
As palavras, cânticos...
Pés apressados em viver tudo absolutamente
Dentro, um menino pede colo;
Fora, esses óculos... Um intelectual velho me da aulas...
Teu abraço agasalho.
Cigarros que não dá tempo.
Um quase-amor...
Você está em algum lugar entre o silêncio e eu.
Se espalha.
De repente é tudo seu.
Eu gosto do gosto que encontro quando te procuro.
Gosto que você fique, e que vá embora de vez em quando.
Gosto de te sentir, e da saudade que me dá não te ver...
Gosto que me queira e me diga amores
Depois um silêncio, e algo interrompendo o tempo.
Sim querido.
Nós paramos o relógio.
Xica Lima
30/12/07
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